Ter acesso à educação a qualquer hora do dia e em qualquer lugar: Mais que nunca, o e-learning tem sido buscado por estudantes de todo o mundo.
E-learning, em tradução livre, é a educação eletrônica. Basicamente, consiste em um aprendizado não presencial, fundamentado em pilares tecnológicos para recriar espaços de educação em ambientes virtuais, utilizando recursos de uma plataforma digital. Assim como em uma sala de aula física, os ambientes virtuais permitem que alunos e professores se comuniquem e distribuam conteúdos, ou seja, produzam aprendizado.
As formas de aprender e as trocas de conhecimento estão cada vez mais eficientes e acessíveis, atraindo um público que prioriza uma educação flexível e personalizada. A tendência, que se confirma em dados dos últimos anos, faz com que o mercado de e-learning projete movimentar até U$1 trilhão em 2028.
Desse mercado que só cresce, cerca de 55% é representado pelo segmento de ensino superior. Especialistas apontam que isso está ligado a um aumento na concorrência entre instituições de ensino, a necessidade dos alunos de um ensino flexível para se alinhar cada vez mais a rotina de trabalho e a crescente adoção de ferramentas de e-learning por parte das instituições.
O tamanho do mercado de e-learning ultrapassou US$ 315 bi em 2021.
Desse mercado que só cresce, cerca de 55% é representado pelo segmento de ensino superior.
42% das empresas que usam e-learning geram mais receita.
Desde 2020, o numero de matriculas nos cursos de educação a distancia ultrapassou a de ensino presencial.
Prevê-se que o mercado global de e-learning suba para mais de US$ 1 trilhão até 2028.
Em média, o E-Learning aumenta a taxa de retenção do aluno para 82%.
A possibilidade de conquistar um diploma em casa, economizando tempo e dinheiro, fez com que o mercado de e-learning - antes considerado um privilégio de algumas instituições - passasse a ser visto como prioridade para uma gama cada vez maior de alunos. Além disso, estudos apontam que as ferramentas virtuais podem aumentar em até 82% a retenção de alunos, o que importa, e muito, para as instituições de ensino.
Assim, o mercado cresceu exponencialmente nos últimos anos, impulsionado pelo amplo acesso à internet e a pandemia de Covid-19, que forçou um isolamento social impossibilitando a continuidade das aulas presenciais.
Embora tenha sido impulsionado por fatores sanitários a partir de 2020, o mercado do ensino à distância já estava crescendo de forma exponencial. Os cursos online abertos em massa (MOOCs), por exemplo, ampliaram seu alcance de 300 mil para 220 milhões alunos em 10 anos - entre 2011 e 2021. E mesmo em universidades tradicionais, o número de alunos na modalidade híbrida cresceu em 36% entre os anos de 2012 e 2019. Tudo isso fez com que o setor de educação a distância ultrapassasse, em 2021, a marca dos US$315 bilhões, número que queve chegar a US$1 trilhão até 2028.
Assim como ao redor do mundo, o e-learning também tem ganhado cada vez mais força no Brasil. Em 2011, por exemplo, o número de pessoas matriculadas em cursos de graduação na modalidade EaD representava 14,7%, menos de um milhão de alunos. Em 2018, a porcentagem já era de 24,3% e, em 2021, após a pandemia de covid-19, chegou a 41,4%.
Ao mesmo tempo, o número de matrículas em cursos presenciais apresenta queda desde 2014, atingindo a menor marca histórica no ano de 2021, também impulsionado pelo cenário pandêmico e social enfrentado no país.
O dado mostra, também, uma maior procura pelo ensino superior privado. Com a adesão lenta às modalidades EaD por parte das instituições públicas (apenas 8% das matrículas em 2021), e o número que representa o aumento expressivo de alunos com ensino a distância, é possível perceber que houve maior procura pelas instituições particulares. Nestas, inclusive, o ead já corresponde a 70% das matrículas.
Não é apenas nas universidades que o mercado e-learning tem alcançado cada vez mais espaço. Dentro das empresas, também, a modalidade é procurada para criar oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional para os colaboradores.
O movimento também teve a pandemia de covid-19 como propulsor. O cenário de crise sanitária fez com que as empresas - mesmo as mais tradicionais - se abrissem para ferramentas virtuais que pudessem manter o crescimento dos negócios. Junto a isso, os ambientes de capacitação virtuais ganharam força. Entre 2020 e 2025, por exemplo, o segmento deve registrar um crescimento de 13% ao ano, alcançando a casa dos US$37,8 bilhões.
Comparado ao aprendizado tradicional, o e-learning corporativo requer de 40% a 60% menos tempo para ser concluído.
Em média, o E-Learning aumenta a taxa de retenção do aluno para 82%.
77% das empresas usaram o e-learning de alguma forma em 2017.
Até agora, 90% das empresas americanas incorporaram o aprendizado online.
42% das empresas que usam e-learning geram mais receita.
Conforme apontado nos dados anteriores, há muita esperança quando pensamos no mercado de e-learning no Brasil e no mundo. Com a tecnologia tomando conta de todas as áreas da vida, a educação também se beneficia das facilidades que o virtual oferece.
Com o potencial de movimentar na casa dos trilhões em cinco anos, o e-learning se torna um ambiente próspero e atrativo para quem empreende e quem investe.